As eleições municipais de 2024 revelaram um cenário promissor para novas lideranças que se opõem ao status quo. De um lado, candidatos antissistema, que buscam desafiar as velhas práticas políticas, e do outro, as forças do Centrão, que se fortalecem através de amplas alianças. Embora a máquina pública tenha mostrado sua força, as candidaturas que desafiam o sistema tradicional estão despertando um clamor por renovação e mudança.
Cristina Graeml, uma das vozes mais proeminentes deste movimento, expressou: "O Brasil entendeu que a gente precisa de novas lideranças", refletindo o desejo da população por representatividade genuína. Entretanto, os resultados em grandes cidades indicam que, apesar do apelo popular, a dependência de alianças com partidos centristas continua a ser uma realidade dura para os candidatos que se posicionam fora do sistema.
O cientista político Antonio Flávio Testa adverte que, embora a popularidade das candidaturas antissistema seja significativa, elas enfrentam limitações claras. "Candidatos antissistema não têm futuro, porque a máquina partidária é que controla os recursos", enfatiza, sublinhando que a luta pela mudança precisa de uma estratégia sólida para se viabilizar no cenário político atual.