O ditador venezuelano Nicolás Maduro criticou duramente o sistema eleitoral brasileiro durante um comício na terça-feira (23) no estado de Aragua, alegando, sem provas, que "no Brasil, nem um único boletim de urna é auditado". As declarações infundadas de Maduro causaram alvoroço nas redes sociais e entre especialistas em direito eleitoral no Brasil. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, conhecido por sua firme defesa das urnas eletrônicas, manteve um silêncio intrigante e ensurdecedor sobre o assunto, suscitando questionamentos sobre a estratégia do TSE frente a críticas internacionais.
Maduro exaltou o sistema eleitoral venezuelano, afirmando que seu país realiza 16 auditorias, incluindo uma em tempo real de 54% das urnas. “Temos o melhor sistema eleitoral do mundo, temos 16 auditorias”, declarou. Além do Brasil, ele criticou os processos eleitorais dos EUA e Colômbia. As críticas vieram após Lula instar Maduro a respeitar o processo democrático na Venezuela, que realiza eleições neste domingo (28). Em resposta, Maduro ironizou: “Quem se assustou, que tome um chá de camomila”. A ausência de uma resposta oficial de Moraes levanta expectativas sobre uma possível manifestação nas próximas horas.