A recente nomeação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) tem acendido alarmes entre os defensores da liberdade e da ordem constitucional brasileira. Ostentando um passado político marcado por alinhamentos com ideais de esquerda, Dino agora ocupa uma cadeira onde a imparcialidade deveria ser a norma, não a exceção. Este episódio revela não apenas as incongruências em nosso sistema de justiça, mas também a audácia de uma esquerda que, desconsiderando qualquer pretensão de neutralidade, insiste em politizar as mais altas cortes do país.
Em seu discurso de posse, Dino enalteceu o papel de "controle" do STF sobre os demais Poderes, um conceito que, embora revestido de legalidade, frequentemente se traduz em uma intromissão indevida nas competências alheias. A alegação de que tais dinâmicas são comuns em democracias constitucionais mundo afora não passa de uma tentativa vã de legitimar uma prática que, no Brasil, tem se desviado para a usurpação de poder.
Citando "exemplos globais", Dino tenta universalizar uma abordagem que, na prática, tem servido para justificar excessos e arbitrariedades por parte do STF, especialmente em tempos de tensões crescentes entre os Poderes. Tais tensões, é importante frisar, são frequentemente exacerbadas por decisões judiciais que parecem mais interessadas em promover agendas políticas específicas do que em salvaguardar os princípios constitucionais.
A posição de Dino em temas polêmicos, como a descriminalização do porte de maconha e do aborto, onde se declara 'conservador', soa mais como uma estratégia de camuflagem do que um compromisso genuíno com valores conservadores e cristãos. A experiência política de Dino, longe de facilitar o diálogo, ameaça tornar-se uma ferramenta para o avanço de pautas ideológicas que se chocam frontalmente com os fundamentos da família, da fé e da liberdade individual.
Em meio a promessas de imparcialidade e respeito à Constituição, o que se observa é uma tentativa orquestrada de consolidar uma influência de esquerda no Judiciário, minando assim a confiança pública na justiça e na imparcialidade das decisões do STF. A presença de mais de 900 convidados em sua cerimônia de posse, longe de simbolizar um amplo apoio comunitário, revela a mobilização de uma rede de interesses que transcende a esfera jurídica, infiltrando-se nas veias do poder com agendas que pouco têm a ver com o bem comum ou com a justiça verdadeira.
Neste cenário, a figura de Flávio Dino no STF não é apenas um sintoma, mas um claro indicativo do caminho perigoso pelo qual a nação está sendo conduzida. Uma trajetória que, se não for reavaliada e corrigida, pode levar ao desmantelamento das bases sobre as quais o Brasil foi construído: a democracia, a liberdade de expressão e o direito à vida, liberdades essas que a esquerda, com seu histórico de despotismo e intolerância, tem demonstrado pouco apreço.
Assim, a nomeação de Flávio Dino ao STF deve ser vista não apenas como um episódio isolado de preocupação institucional, mas como um chamado urgente à vigilância e à ação por parte de todos os brasileiros comprometidos com a preservação dos valores democráticos, conservadores e cristãos que formam o cerne de nossa nação.