A divisão de “Direitos dos Palestinos” da ONU gerou controvérsia ao publicar, em seu boletim de 11 de abril, um link que encorajava manifestações nos Estados Unidos contra ações financiadas pelo país em Israel. Sob o título “5 Maneiras de Agir no Dia do Imposto”, o documento propunha bloqueios econômicos para “bloquear as artérias do capitalismo”, gerando críticas por supostamente apoiar ações radicais.
Os protestos, organizados por um grupo chamado Ação A15, interromperam importantes infraestruturas e resultaram em várias detenções, acentuando o debate sobre a linha entre ativismo e desordem pública. Anne Bayefsky acusou a ONU de facilitar atividades de grupos pró-Hamas em solo americano, enquanto o porta-voz da ONU defendeu a independência do boletim.
Essa situação coloca em questão a responsabilidade de organizações internacionais em fomentar protestos que possam afetar a ordem pública em nações soberanas, destacando a complexidade da liberdade de expressão em um contexto globalizado.