A Assembleia Geral da ONU aprovou, por ampla maioria, a extensão do mandato da UNRWA até junho de 2029. Foram 151 votos a favor, enquanto apenas EUA, Israel e outros oito países votaram contra. Mesmo diante de denúncias documentadas de que instalações da agência serviram ao Hamas de depósitos de armas a túneis a ONU preferiu aplaudir sua atuação e falar em “estabilidade regional”.
O texto aprovado ainda condena ataques contra funcionários da entidade e acusa Israel de prejudicar suas operações, ignorando que mais de 300 agentes da própria UNRWA foram identificados com vínculos diretos ou indiretos com o terrorismo, inclusive na coordenação dos ataques de 7 de outubro. Em paralelo, governos como o de Pedro Sánchez seguem financiando a agência só a Espanha enviou 90 milhões de euros desde 2023.
Ao renovar o mandato sem exigir auditoria séria, a ONU reforça um problema já evidente: uma estrutura milionária operando sem controle efetivo, permeada por infiltração terrorista e blindada por decisões políticas que passam longe da realidade do conflito.