A Operação Cidade das Esmeraldas, conduzida pela FICCO/AP, revelou um esquema de corrupção no sistema prisional do Amapá que atinge diretamente um magistrado. Segundo as investigações, o juiz teria favorecido a liberação de presos por meio de decisões irregulares, desrespeitando princípios básicos da Justiça. A ação, que também envolve advogados e servidores do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), expõe graves falhas na integridade do sistema judicial brasileiro.
Com ramificações em cinco estados, a operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, além de cinco prisões preventivas. Os indícios apontam para um esquema articulado que incluía até atestados médicos falsos, permitindo a liberação de presos e facilitando fugas. A gravidade das acusações, que agora alcançam um magistrado, compromete a confiança pública nas instituições judiciais.
O trabalho da FICCO/AP reflete o empenho em desmantelar organizações criminosas, mas a situação alerta para a urgente necessidade de reformas que fortaleçam a Justiça e a tornem imune a desvios de conduta. A apuração segue, e os envolvidos podem enfrentar penas superiores a 20 anos de prisão.