Documentos revelam que uma mulher que acusa Karim Khan, promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), de abuso sexual foi alvo de operação secreta do Qatar para desacreditá-la. Firmas de inteligência britânicas foram contratadas para obter informações sensíveis, incluindo passaporte, certidão de nascimento do filho e senhas de contas online. Apesar da investigação, não houve evidências de conexão da vítima com Israel.
Khan, que emitiu mandado de prisão contra Netanyahu em 2024 por crimes em Gaza, nega as acusações e sugere que são campanha israelense sem provas. A vítima, advogada na casa dos 30 anos, relata comportamento coercitivo e abuso de autoridade sistemático, confirmado por outra denunciante à ONU.
O episódio evidencia uso de operações secretas e proteção de promotor acusado por atores internacionais, como o Qatar, financiador do Hamas, enquanto narrativa de conspiração contra Israel é desmentida por apurações jornalísticas.