O cenário atual da Controladoria-Geral da União (CGU) revela uma alarmante diminuição nas operações de combate à corrupção, caindo de 66 para 37 em um ano sob o novo governo. Esse dado, alarmante, remete ao período obscuro das gestões passadas, quando a corrupção se tornou uma prática recorrente. O fechamento da Secretaria de Combate à Corrupção e a reestruturação interna da CGU apenas evidenciam um desvio de foco, onde o combate aos ilícitos cede espaço a interesses políticos.
A anulação das condenações da Lava Jato pelo Poder Judiciário, sob pretextos jurídicos, traz à tona uma realidade inquietante: as decisões de ministros como Gilmar Mendes e Dias Toffoli sinalizam um retrocesso em nossa luta contra a corrupção. A desarticulação de um sistema que havia começado a responder aos anseios da população para um Brasil mais justo e transparente fere diretamente a ética que deveria nortear a administração pública.
A Transparência Internacional em seu relatório de 2023 reforça a preocupação com a impunidade, evidenciando como as ações recentes minam a confiança do povo nas instituições. O país, que já trilhou um caminho de rigor no combate à corrupção, agora observa um retorno ao passado, onde os vínculos entre o poder político e interesses empresariais desenfreados ameaçam o futuro democrático e ético da nação.