Operações Especiais de combate à corrupção despencam no Governo Lula, menor nível desde Dilma

Durante a gestão de Jair Bolsonaro, a média anual foi de 66 operações, com destaque para o recorde de 96 em 2020, impulsionado pela necessidade de fiscalização durante a pandemia

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Operações Especiais de combate à corrupção despencam no Governo Lula, menor nível desde Dilma
Foto: Agência Brasil

O número de operações especiais da Controladoria-Geral da União (CGU) destinadas ao combate à corrupção caiu drasticamente nos anos de 2023 e 2024 sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dados divulgados apontam uma média de 37 operações em 2023 e apenas 33 até outubro de 2024, marcando o menor índice desde o segundo mandato de Dilma Rousseff, quando foram realizadas 32 operações.

Durante a gestão de Jair Bolsonaro, a média anual foi de 66 operações, com destaque para o recorde de 96 em 2020, impulsionado pela necessidade de fiscalização durante a pandemia. Esse rigor no controle de recursos públicos demonstrou uma política anticorrupção firme, que agora parece em desaceleração, levantando questionamentos sobre o atual comprometimento com a transparência.

A queda nas operações coincide com a reestruturação interna da CGU em 2023, incluindo a extinção da Secretaria de Combate à Corrupção. Suas funções foram transferidas para a Secretaria Federal de Controle Interno, decisão que, segundo analistas, pode ter enfraquecido a capacidade de ação do órgão e reduzido a fiscalização no uso de recursos públicos.