A sabatina de Paulo Gonet no Senado, nesta terça (12), foi marcada por confrontos com a oposição. Parlamentares cobraram explicações sobre supostas omissões e tratamento seletivo em casos ligados a Bolsonaro. Magno Malta denunciou “omissão dolosa” e “participação em roteiro para eliminar Bolsonaro”, citando passividade durante depoimento de Mauro Cid, quando o militar teria sido intimidado.
Sergio Moro questionou Gonet sobre o escândalo do INSS com suspeita de R$ 5 bilhões e criticou condenações de até 18 anos no caso do 8 de janeiro. Flávio Bolsonaro acusou o PGR de atuar em “conluio” com magistrados do STF. Gonet, por sua vez, afirmou que “não busca aprovação momentânea” e evita “acusações prematuras”, reiterando sua “profunda admiração” pela Corte Suprema.
O episódio evidencia tensão entre o PGR e a oposição, que o acusa de alinhamento político e parcialidade institucional, enquanto Gonet busca manter postura de cautela e proximidade com o STF.