Deputados da oposição devem apresentar na terça-feira (19.ago) um texto alternativo à PEC que extingue o foro privilegiado.
A proposta original enfrentou resistência no Centrão, que avalia que transferir julgamentos para a 1ª instância traria mais insegurança do que soluções.
O movimento é liderado pelo PP e depende do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para avançar.
A oposição alega que havia um acordo, articulado por Arthur Lira, para levar o tema ao plenário, mas Motta nega qualquer compromisso e tem evitado pautar projetos ligados ao grupo, como a anistia e a própria PEC do foro.
Publicamente, o presidente da Câmara afirmou que dará prioridade à análise da MP do tarifaço e à votação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, medidas centrais para o Palácio do Planalto.
Nos bastidores, parlamentares avaliam que Motta saiu fragilizado após a ocupação do plenário por bolsonaristas no início de agosto. Sem ambiente para temas sensíveis, o deputado deve apostar em projetos
