A resistência do presidente Lula em adotar uma comunicação digital robusta é um obstáculo crescente para sua estratégia política. Apesar de reconhecido como hábil comunicador, sua recusa em usar ferramentas modernas, como o celular, tem prejudicado sua conexão com um público cada vez mais ativo nas redes sociais. Essa postura, vista como antiquada, levanta dúvidas sobre sua capacidade de enfrentar o dinamismo eleitoral de 2026.
Paralelamente, a pesquisa Quaest posiciona Lula como líder em diversos cenários de segundo turno, vencendo adversários como Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Pablo Marçal. No entanto, a reação irônica de Marçal expôs fragilidades: “Mas o Lule [sic] não vence nós três juntos…”. A ausência de outros nomes fortes do campo adversário destaca a polarização em torno do petista, que, mesmo à frente, enfrenta desafios significativos, especialmente devido à sua idade e saúde.
Aos 78 anos, o presidente passou recentemente por procedimentos médicos delicados, reacendendo debates sobre sua viabilidade para mais um mandato. Embora os médicos afirmem que Lula está “neurologicamente perfeito”, o episódio trouxe à tona a imprevisibilidade de sua condição física. Com adversários atentos e questões internas pressionando, o futuro político do petista parece cada vez mais incerto, dependendo não apenas de estratégias, mas de sua capacidade de se adaptar e resistir.