A escalada de tensões envolvendo a Rússia e a guerra na Ucrânia tem levado países europeus a se reorganizarem para um possível cenário de conflito em larga escala. Na Alemanha, um plano robusto prevê a mobilização de 800 mil soldados da OTAN e a proteção da infraestrutura crítica. Além disso, cidadãos são orientados a buscar autossuficiência energética em meio à crescente ameaça nuclear de Vladimir Putin, que reforçou sua postura agressiva ao ampliar o uso de armas nucleares, até mesmo como resposta a ataques convencionais.
Nos países nórdicos, medidas de defesa civil são destaque. A Suécia revisou seus manuais de guerra, alertando 5,2 milhões de lares sobre possíveis ataques, enquanto a Noruega e a Dinamarca distribuem guias para gerenciar emergências. A Finlândia, com sua histórica vigilância contra Moscou, aposta em uma nova cerca de 200 quilômetros na fronteira oriental e prepara seus cidadãos para autodefesa. A preocupação em manter a segurança da população mostra a determinação de se antecipar a crises.
Enquanto isso, o cenário ucraniano permanece intenso, com mísseis de longo alcance sendo usados contra alvos russos e Donald Trump prometendo encerrar o conflito por meio de negociação. A resposta da Europa reforça a necessidade de soberania e preparo, contrapondo a fragilidade que a política de apaziguamento frequentemente impõe. Mais do que nunca, as nações europeias entendem que a liberdade não é um dado adquirido, mas um bem que exige vigilância constante.