O Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, passa por “manutenção” enquanto Lula desfruta da Granja do Torto, seu refúgio favorito. O governo tenta minimizar os ajustes como simples conservação, mas omite detalhes cruciais: quais áreas estão sendo alteradas e, principalmente, quanto essa conta será paga pelo contribuinte. Transparência nunca foi o forte daqueles que fazem política há décadas sob o discurso da moralidade seletiva.
A Secretaria de Comunicação da Presidência alega que não há obras, apenas ações “corretivas e preventivas”. O eufemismo, típico da retórica oficial, esconde a realidade: um governo que prioriza conforto pessoal enquanto o país enfrenta desafios econômicos graves. A falta de clareza sobre custos e mudanças reforça a impressão de que os palácios do poder seguem intocados pela crise que assola os brasileiros.
Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem passado mais tempo na Granja do Torto, onde se sente mais à vontade. Enquanto o Alvorada segue com “ajustes”, sem previsão de mudanças estruturais, uma coisa permanece inalterada: o modelo de gestão que valoriza privilégios e despreza a transparência. O cidadão, que paga a conta, segue sem respostas.
