A recente decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender o X/Twitter no Brasil, após a plataforma se recusar a nomear um representante no país, provocou uma série de reações, especialmente no campo conservador. Enquanto o jornal Poder360 opta por continuar suas publicações a partir de Portugal, outras vozes da direita, como os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Nikolas Ferreira (PL-MG), desafiam abertamente a medida, utilizando aplicativos de VPN para manter suas atividades na rede social.
A manobra do Poder360 visa evitar represálias legais, como multas ou inquéritos, ao mesmo tempo em que preserva o direito à informação dos brasileiros. No entanto, a determinação de Moraes de suprimir a liberdade de expressão na plataforma foi vista por muitos como um ataque direto ao conservadorismo e àqueles que defendem a liberdade no Brasil. O cenário revela uma escalada na luta entre o STF e os defensores da liberdade de expressão, que veem na decisão do magistrado uma tentativa de silenciar vozes divergentes.
Em meio a esse ambiente de censura, o uso de VPNs e a migração de atividades para o exterior evidenciam a resistência conservadora contra o autoritarismo da esquerda. Elon Musk, proprietário do X/Twitter, tornou-se um símbolo dessa resistência, com muitos brasileiros seguindo seu exemplo e buscando formas de driblar a censura imposta pelo STF.