O Itamaraty emitiu uma nota, neste domingo, que pintou o Irã como vítima após seu lançamento de mísseis contra Israel. Ignorando os prelúdios do conflito, o comunicado liderado por Lula e Celso Amorim negligencia a menção inicial do ataque do Hamas a Israel, o que constitui um claro viés ideológico.
“O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel", anunciou o Itamaraty, sem abordar o suporte do Irã a entidades reconhecidas por suas ações violentas, como Hamas, Hezbollah e Houthis. Essa omissão deixa implícito um alinhamento ideológico que favorece narrativas anti-Israel e pro-Irã.
A crise, conforme narrada pelo governo brasileiro, teria começado com os bombardeios israelenses, omitindo o ataque inicial do Hamas. Essa visão distorcida serve aos interesses políticos da esquerda, mas não aos da verdade ou da justiça. Tal postura não apenas falha em representar a realidade, mas também compromete a posição do Brasil no cenário internacional, revelando uma perigosa parcialidade que favorece agressores em detrimento de vítimas reais.