O Parlamento Europeu manifestou forte repúdio às recentes ações repressivas do regime ditatorial de Nicolas Maduro contra figuras da oposição na Venezuela. Este movimento veio à tona com a prisão de Roberto Abdul, figura central nas primárias da oposição venezuelana, sob a acusação de "traição à pátria".
Uma votação esmagadora com 497 dos 546 deputados apoiando a resolução evidencia uma condenação transversal às práticas autoritárias do governo Maduro, com apoio vindo de diversos espectros políticos, incluindo 114 votos do grupo Socialistas e Democracia (centro-esquerda), 60 votos do bloco Verde (partidos ecologistas) e 12 votos da Esquerda, além do robusto suporte dos partidos conservadores.
Esta ação do Parlamento Europeu destaca uma crescente preocupação internacional com a deterioração da liberdade e da ordem democrática na Venezuela. A repressão a líderes opositores não apenas viola direitos humanos fundamentais, mas também obstaculiza qualquer esperança de resolução pacífica e democrática para a crise política prolongada no país.
O consenso entre deputados de diferentes ideologias reforça o repúdio europeu ao autoritarismo e ao desrespeito pelas liberdades civis, colocando pressão sobre o regime de Maduro para reconsiderar suas ações e buscar um caminho que respeite os direitos e a voz do povo venezuelano.