Em 2024, os Correios registraram um prejuízo histórico de R$ 2 bilhões até setembro, mas, surpreendentemente, aumentaram seus investimentos em patrocínios culturais em mais de 900%. A estatal gastou impressionantes R$ 34 milhões, com destaque para eventos como a Feira Internacional do Livro de Bogotá, na Colômbia, que recebeu R$ 600 mil, enquanto a empresa enfrenta um colapso financeiro. Este descompasso entre as prioridades financeiras e culturais revela uma clara contradição.
A participação do presidente Lula na Feira de Bogotá levanta suspeitas sobre os reais interesses por trás desses patrocínios, sugerindo um viés político. A relação de dirigentes do PT com a gestão da estatal, como Juliana Picoli Agatte, só aumenta a desconfiança, sendo ela uma antiga aliada de Edinho Silva, nome forte do partido.
Em meio a dívidas bilionárias e manobras contábeis, a estratégia de gastar milhões com eventos culturais enquanto o futuro dos Correios está em risco mostra que o governo federal, sob a liderança de Lula, prefere gastar com propaganda do que resolver os reais problemas da empresa. A falta de transparência só agrava o quadro.