O relator Paulinho da Força afirmou que o crime de “abolição violenta do Estado” seguirá sem redução de pena, mantendo intacta a tipificação criada pelo STF. Ele pretende votar já na quarta-feira o chamado “PL da dosimetria”, em manobra para, segundo suas palavras, “se livrar do problema”.
As negociações envolveram nomes como Aécio Neves, Michel Temer e Ciro Nogueira, mas resultaram em um texto que frustra a expectativa da base. Deputados haviam aprovado a urgência de uma anistia ampla, não de um projeto esvaziado.
Na prática, a mudança trai o voto de 311 parlamentares e mantém milhares de manifestantes criminalizados. Enquanto isso, crimes da Lava Jato foram anulados em série, escancarando o duplo padrão que protege corruptos e pune opositores.