Após a derrota da chamada PEC da Blindagem, o deputado Paulinho da Força agora tenta costurar uma saída paliativa.
O relator articula a redução da condenação imposta ao presidente Bolsonaro pelo STF, propondo corte de 7 a 11 anos da pena, que cairia dos absurdos 27 para algo entre 16 e 20 anos. A proposta não prevê anistia ampla, mas é vendida como gesto de “moderação”.
Paulinho tem usado a rejeição da PEC como argumento político, transformando o projeto de anistia em um tímido PL da Dosimetria. Nos bastidores, a manobra revela a disposição em negociar migalhas com o próprio sistema que persegue opositores.
O parlamentar agora mira o Senado, buscando apoio de Davi Alcolumbre para viabilizar o plano. O movimento expõe a fragilidade da estratégia e demonstra que, sem pressão popular, qualquer avanço em favor das garantias constitucionais continuará sendo apenas simbólico.
