Facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho estão explorando o mercado de apostas esportivas, utilizando-o para lavar receitas ilícitas e maximizar seus lucros. Investigações em estados como Rio, Ceará e Rondônia revelam a intensa disputa por este lucrativo setor, que tem sido cenário de assassinatos, incêndios e ataques. Em 2022, a Polícia Federal prendeu parentes de Marcola, líder do PCC, envolvidos com casas de apostas, destacando a interconexão entre crime organizado e apostas online.
O Congresso aprovou recentemente legislação para regulamentar e taxar apostas esportivas, mas as investigações mostram que o mercado continua vulnerável à infiltração criminosa. No Ceará, a concorrência entre PCC e CV pelo controle das apostas resultou em conflitos violentos. No Rio, bicheiros como Rogério Andrade diversificam negócios com apostas online, enquanto em Rondônia, a PF identificou sites de apostas lavando dinheiro de tráfico de drogas. Este cenário reforça a necessidade urgente de regulamentação rigorosa para impedir que o crime organizado se aproveite desse mercado em expansão.