PEC parlamentar promete cortar três vezes mais gastos do que plano do governo

Proposta alternativa à do governo visa economia robusta e reformas estruturais

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PEC parlamentar promete cortar três vezes mais gastos do que plano do governo
Deputados Kim Kataguiri (União-SP), Pedro Paulo (PSD-RJ) e Júlio Lopes (PP-RJ). (Foto: Ana Carolina Curvello/ Gazeta do Povo)

Em uma tentativa de enfrentar o crescimento descontrolado dos gastos públicos, os deputados Kim Kataguiri, Júlio Lopes e Pedro Paulo propuseram a PEC da Soberania e do Equilíbrio, que visa economizar R$ 1,1 trilhão em seis anos. A medida, em contraste com o pacote do governo petista, apresenta uma solução mais eficaz, com foco na redução dos gastos obrigatórios e na sustentabilidade fiscal. "O governo vai continuar se endividando, o dólar vai continuar alto, os juros vão continuar altos", alertou Kataguiri.

A PEC propõe, entre outras medidas, a desvinculação dos benefícios sociais do salário mínimo, o que permitirá ao governo economizar bilhões a partir de 2026. A alteração nos pisos constitucionais de saúde e educação também visa tornar os repasses mais flexíveis, ajustados à realidade fiscal do país. As reformas estruturais defendidas pelos parlamentares podem resultar em uma economia de até R$ 3 trilhões em uma década, superando em muito a proposta do governo.

Apesar da oposição de alguns setores, a PEC dos deputados representa uma alternativa séria para resolver o problema fiscal do Brasil. Ao contrário do pacote de medidas do governo, que é amplamente criticado por sua timidez e ineficácia, a proposta apresentada pelo Legislativo se mostra uma ação mais robusta para garantir o futuro financeiro do país.

Até o momento, a PEC conta com a adesão de 42 parlamentares, sem contar com os três proponentes - os dados foram atualizados na sexta-feira (6) pela manhã. Confira a lista dos apoiadores:

  • Zucco (PL-RS)
  • Mauricio Marcon (Pode-RS)
  • Delegado Bruno Lima (PP-SP)
  • Ricardo Ayres (Republicanos-TO)
  • Bibo Nunes (PL-RS)
  • Célio Studart (PSD-CE)
  • Da Vitória (PP-ES)
  • Rodrigo Estacho (PSD-PR)
  • Jorge Goetten (Republicanos-SC)
  • Saullo Vianna (União-AM)
  • Daniela Reinehr (PL-SC)
  • Coronel Ulysses (União-AC)
  • Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP)
  • Rosangela Moro (União-SP)
  • Adriana Ventura (Novo-SP)
  • Gustavo Gayer (PL-GO)
  • Diego Garcia (Republicanos-PR)
  • Marcel van Hattem (Novo-RS)
  • Gilson Marques (Novo-SC)
  • Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
  • Vitor Lippi (PSDB-SP)
  • Ricardo Salles (NOVO-SP)
  • General Pazuello (PL-RJ)
  • Hugo Leal (PSD-RJ)
  • Marangoni (União – SP)
  • General Girão (PL-RN)
  • AJ Albuquerque (PP-CE)
  • Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR)
  • Thiago de Joaldo (PP-SE)
  • Silvia Waiãpi (PL-AP)
  • Joaquim Passarinho (PL-PA)
  • Otto Alencar Filho (PSD-BA)
  • Pedro Westphalen (PP-RS)
  • Alex Manente (Cidadania -SP)
  • Claudio Cajado (PP-BA)
  • Robinson Faria (PL-RN)
  • Capitão Alberto Neto (PL-AM)
  • Lula da Fonte (PP-PE)
  • Arnaldo Jardim (Cidadania-SP)
  • Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
  • Alceu Moreira (MDB-RS)
  • Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP)