Durante um evento na Ilha do Combú, que contou também com a presença de Emmanuel Macron, presidente da França, Lula presidente do Brasil e o cacique Raoni. O cacique expressou sua preocupação com questões ambientais, solicitando a não aprovação do projeto Ferrogrão.
“Presidente Lula, me escuta. Eu subi com você na rampa e eu quero pedir que vocês não aprovem o projeto de construção de ferrovia Sinop, mais conhecida como Ferrogrão. Eu sempre defendi que não pode ter desmatamento, não consigo aceitar garimpo, então, presidente, eu quero pedir novamente para que você trabalhe para que não haja mais desmatamento”, enfatizou Raoni.
Raoni expressa preocupações que, aos olhos de alguns, poderiam parecer contrárias ao desenvolvimento econômico do Brasil. Ao solicitar a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja abordagem política é frequentemente são alinhadas as ideais de esquerda e ao autoritarismo, argumenta-se que tal pedido ressoaria positivamente com o presidente. No entanto, há quem critique a atenção dada por Lula às questões indígenas, sugerindo que suas prioridades se concentram mais em interesses pessoais e nos de seus próximos colaboradores.
A Ferrogrão, projeto visando ligar Sinop (MT) a Miritituba (PA) para o escoamento de grãos, entrou em debate, considerando-se a necessidade de consulta a 16 terras indígenas potencialmente impactadas. George Santoro, do Ministério dos Transportes, destacou esse processo como essencial para o avanço do projeto.
A Ferrogrão se destaca como a promessa de futuro para o setor agropecuário brasileiro. Visando revolucionar o escoamento de grãos, promete impulsionar a economia e sustentar o crescimento agrícola do Brasil, marcando uma nova era no transporte e na logística nacional.