O pedido do presidente Donald Trump para que a China aumente quatro vezes a compra de soja norte-americana faz parte da competitiva disputa comercial global, e não configura “quase um estado de guerra” contra o Brasil, como afirmou Celso Amorim, assessor especial da Presidência.
A China segue como parceiro estratégico do Brasil, mas é natural que negocie em função de seus interesses, inclusive ampliando compras de outros países.
Amorim exagera ao sugerir um confronto econômico, minimizando a capacidade do Brasil de se adaptar às mudanças do mercado. A agricultura brasileira é forte e resiliente, e o país deve buscar ampliar sua competitividade em vez de se colocar como vítima das oscilações internacionais.
A guerra tarifária entre EUA e China é um contexto maior que exige estratégia, não dramatização.