Perícia confirma atos indecentes de padre Lancellotti em vídeo com menor

Análise detalhada desmascara comportamento reprovável de figura religiosa em escândalo de moralidade

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Perícia confirma atos indecentes de padre Lancellotti em vídeo com menor
Reprodução

Na tarde deste sábado, uma notícia de grande impacto sacudiu o cenário nacional. A perita Jacqueline Tirotti, com uma meticulosa análise, desvendou a verdade por trás de vídeos que retratam o padre Júlio Lancellotti se masturbando para com um menor de idade. Estas cenas, gravadas em 26 de fevereiro de 2019, receberam recentemente um atestado irrefutável de autenticidade.

Este escândalo veio à luz graças a uma investigação jornalística rigorosa do portal Revista Oeste, que obteve acesso exclusivo ao relatório completo. O documento, que agora soma 81 páginas, é um exemplo de perícia impecável. Jacqueline Tirotti não só analisou o estado de conservação dos arquivos, mas também observou cada frame dos vídeos, aplicou exames prosopográficos - uma técnica avançada para identificação de características faciais e do ambiente -, inspecionou os áudios e, ao final, confirmou a integridade inquestionável do material.

Os vídeos em questão foram gravados pelo adolescente, então com 16 anos, durante suas interações com Lancellotti. A gravação começa com uma troca de mensagens no WhatsApp, seguida de uma videochamada, onde a câmera alterna entre as partes íntimas e o rosto do padre, numa demonstração perturbadora de comportamento.

Em 2020, estas imagens circularam brevemente nas redes sociais, e naquela época, o perito Onias Tavares de Aguiar já havia confirmado a autenticidade do vídeo. No entanto, o Ministério Público (MP) optou por arquivar a investigação, citando "falta de materialidade" - uma decisão agora posta em xeque pela nova perícia.

A perícia, ao examinar uma variedade de elementos - contorno facial, calvície, inclinação do nariz, acessórios, mobílias - e comparar com imagens de Lancellotti em outros contextos, como em entrevistas televisivas, chegou a uma conclusão inescapável. Reginaldo e Jacqueline, após minuciosa verificação e constatação da ausência de qualquer sinal de adulteração, afirmaram categoricamente que Júlio Lancellotti é, de fato, o homem nas imagens.

Este caso reacende o debate sobre a moralidade e ética dentro de instituições que deveriam ser pilares de virtude e retidão. A revelação destes atos, envolvendo uma figura de proeminência religiosa, lança uma sombra sobre a integridade de indivíduos que, em posições de poder e influência, deveriam ser exemplos de conduta imaculada. Este incidente não só desafia a confiança depositada nestas instituições, mas também coloca em perspectiva a importância de uma vigilância constante e de uma justiça imparcial e eficaz.

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