Um laudo pericial identificou que decisão judicial atribuída a Alexandre de Moraes, datada de 19/08/2022, foi criada apenas em 29/08/2022, segundo metadados do arquivo.
A perícia ainda apontou que a assinatura do delegado seria um “transplante” sem validade legal.
O senador Flávio Bolsonaro afirmou que os metadados “comprovam fraude”, e a oposição anunciou pedido de suspensão do julgamento de Jair Bolsonaro.
O deputado Marcel van Hattem classificou a situação como “estado de exceção criado pelo STF”.
O gabinete de Moraes nega irregularidades. A descoberta ocorre durante o julgamento dos réus de 8 de janeiro e levanta questionamentos sobre a validade de decisões baseadas em documentos com datas retroativas, potencialmente afetando procedimentos investigativos e prisões.