Perito grafotécnico rebate cálculo de pesquisadores da USP sobre ato na Av. Paulista

Em meio a controvérsias, a precisão científica desvenda a real dimensão do 'Ato Pela Democracia' na Av. Paulista

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Perito grafotécnico rebate cálculo de pesquisadores da USP sobre ato na Av. Paulista

Em um momento de intensa polarização política e social no Brasil, a objetividade e a precisão tornam-se ferramentas indispensáveis na busca pela verdade. Nesse contexto, o perito grafotécnico e físico Carlos Alberto Harnik Gebara emergiu como uma voz da razão e da precisão científica, confrontando as estimativas questionáveis apresentadas por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) a respeito do 'Ato Pela Democracia', que tomou as ruas da Avenida Paulista no último domingo.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) havia inicialmente reportado uma participação massiva de 750 mil pessoas, um número que reflete não apenas a magnitude do evento, mas também o vibrante apoio popular às causas defendidas. No entanto, essa cifra foi prontamente contestada por acadêmicos da USP, cujas projeções drasticamente reduzidas sugeriram uma adesão significativamente menor, estimando a presença de apenas 185 mil participantes.

Diante de tais disparidades, o professor Gebara assumiu a missão de esclarecer as dúvidas e validar a contagem oficial. Com um olhar crítico e munido de sua expertise em cálculos precisos, ele realizou uma análise meticulosa, que culminou na confirmação dos números divulgados pela SSP. "Depois dessa manifestação na Avenida Paulista, onde houve um conflito de cálculos sobre a quantidade de pessoas presentes, com a USP estimando apenas 185 mil pessoas, eu duvidei desses números e fiz alguns cálculos. Conversando com pesquisadores da nossa universidade em São Caetano do Sul, perguntei se concordavam com o meu cálculo, e ambos concordaram plenamente", declarou Gebara, reafirmando a fidedignidade da estimativa inicial.

A intervenção de Gebara não apenas reforça a legitimidade do 'Ato Pela Democracia' como um evento de proporções históricas, mas também destaca a importância da integridade intelectual em tempos onde a manipulação de informações busca distorcer a realidade dos fatos. Em um cenário onde frequentemente observamos tentativas de desqualificação de movimentos populares por parte de entidades e figuras alinhadas a ideologias de esquerda, a assertividade e o rigor técnico do professor servem como um contraponto essencial, evidenciando a verdadeira escala de um evento que mobilizou centenas de milhares de brasileiros em defesa de seus ideais e valores.

Este episódio, portanto, transcende a mera questão numérica, refletindo sobre a luta mais ampla pela preservação da verdade e da objetividade em um país marcado pela divisão ideológica. A postura de Gebara, firme em seus princípios científicos e éticos, ilumina o caminho para um diálogo mais honesto e construtivo sobre o futuro do Brasil, reafirmando a necessidade imperativa de respeito aos fatos e à verdade, pilares de uma sociedade verdadeiramente democrática e justa.