Perseguição política? Justiça reabre caso contra Abílio Brunini

Prefeito de Cuiabá enfrenta novo questionamento, apesar de ter apresentado defesa

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Perseguição política? Justiça reabre caso contra Abílio Brunini
Foto: Rennan Oliveira / Prefeitura de Cuiabá

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) de reanalisar as contas de campanha do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), levanta suspeitas de perseguição política. Mesmo após apresentar justificativas e documentos que comprovam a legalidade dos gastos, Abílio foi condenado a devolver R$ 2,8 milhões aos cofres públicos, em um processo repleto de contradições e questionamentos. O próprio Ministério Público Eleitoral pediu nova avaliação técnica, o que pode indicar falhas na sentença inicial.

A defesa de Abílio denuncia que a decisão ignora precedentes do TRE-MT e o direito à ampla defesa, além de criar um cenário de insegurança jurídica. Os valores contestados já haviam sido justificados, mas o tribunal insistiu em manter a condenação sem considerar todos os documentos apresentados. Agora, a nova análise da Assessoria de Contas Eleitorais e Partidárias (ASEPA) poderá trazer à tona inconsistências que reforçam a tese de um julgamento enviesado.

O caso de Abílio reflete um problema recorrente no país: o uso de mecanismos institucionais para enfraquecer figuras públicas que não se dobram ao sistema. A insistência em revisar as contas do prefeito, mesmo com a defesa apresentando esclarecimentos sólidos, levanta dúvidas sobre a real motivação por trás desse processo. Em tempos de interferências questionáveis, é essencial que a Justiça Eleitoral atue com imparcialidade e não se torne um instrumento de perseguição política.