O presidente colombiano Gustavo Petro anunciou a convocação de uma Assembleia Constituinte em meio a conflito declarado com os Estados Unidos e a cinco meses das eleições presidenciais.
A proposta prevê 71 delegados para uma “transformação que a caverna não deixou desenvolver”, evocando linguagem de responsabilização da oposição antes de uma ruptura institucional.
A coleta de assinaturas começa nesta sexta-feira (24), seguindo modelo chavista adotado por líderes como Chávez, Correa, Morales e Maduro, apontado como forma de perpetuação no poder. A Casa Branca reagiu com críticas duras: a porta-voz Karoline Leavitt classificou Petro de “líder desequilibrado” e afirmou que Trump não pretende desescalar o conflito.
A oposição local também rejeita a iniciativa. Juan Carlos Pinzón denunciou a manobra como tentativa de “permanecer no poder ou impor narcocomunismo à la Maduro”, reforçando a percepção de risco à estabilidade democrática.
