A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (6) que pagará R$ 12,1 bilhões em dividendos a seus acionistas após registrar lucro líquido de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre de 2025 superando as projeções do mercado.
No acumulado do ano, a estatal soma R$ 94,5 bilhões em lucro e já distribuiu R$ 32,4 bilhões em dividendos. Mesmo com queda de 6,1% no lucro recorrente, a produção atingiu recorde histórico de 3,14 milhões de barris por dia, superando o nível de 2019.
Apesar da eficiência operacional e dos lucros expressivos, o governo insiste em atacar a distribuição legal dos dividendos. Gleisi Hoffmann já classificou os pagamentos como “saque” e “roubo contra o patrimônio nacional”, enquanto Lula rebateu críticas do mercado dizendo que a empresa não deve “pensar só em acionistas”.
A Petrobras mantém preços defasados do diesel para conter a inflação, arcando com prejuízos bilionários não reconhecidos pelo governo. Ao mesmo tempo, o PT tenta usar a estatal como instrumento político, forçando subsídios, manipulando preços e ameaçando transformar dividendos legítimos em fonte de financiamento ideológico — um verdadeiro risco à integridade da empresa e ao patrimônio público.
