A Petrobras está prestes a iniciar a perfuração de seu primeiro poço em águas profundas na Bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial. A operação depende da liberação do Ibama para a realização de um teste operacional, etapa final antes da concessão da licença ambiental definitiva. A estrutura de apoio ao resgate da fauna foi aprovada nesta segunda-feira (19), em Oiapoque (AP).
A iniciativa tem gerado diferentes posicionamentos. Entidades ambientais pedem cautela e destacam o compromisso do país com a transição energética. Já representantes do setor de petróleo e gás apontam que o projeto pode contribuir para o fortalecimento da matriz energética nacional e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico na região.
O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) tem articulado apoio ao projeto, ressaltando o impacto positivo para a economia local. A estimativa do setor é que a produção na região possa alcançar até 1,1 milhão de barris por dia até 2029. Os testes operacionais estão previstos para o fim deste mês.