A Petrobras enfrenta mais um abalo com a renúncia de Marcelo Gasparino ao conselho de administração. A saída, atribuída a restrições do estatuto da Eletrobras, reforça a instabilidade da estatal, já sufocada por interferências políticas. Enquanto a empresa deveria focar em eficiência e competitividade, o governo insiste em tratá-la como ferramenta de suas ambições, afastando investidores e comprometendo sua saúde financeira.
Durante um evento no Rio de Janeiro, Lula sugeriu que a Petrobras venda combustíveis diretamente para grandes consumidores, ignorando distribuidoras. A proposta, apresentada como solução para a alta dos preços, ignora a complexidade do setor e ameaça provocar uma quebradeira generalizada. Especialistas alertam que a medida pode inviabilizar a distribuição e resultar em desabastecimento, punindo ainda mais a população.
O cenário já turbulento da Petrobras se agrava com declarações irresponsáveis e tentativas de manipulação do mercado. Interferências políticas desse tipo historicamente destroem estatais, transformando-as em cabides de emprego e máquinas de prejuízo. O resultado, como sempre, recairá sobre o bolso dos brasileiros, que pagarão pela inépcia de um governo incapaz de administrar sem jogar a economia no caos.