A Polícia Federal instaurou inquérito contra o advogado Thomas Crisóstomo por críticas feitas nas redes sociais a Lula, Janja e Alexandre de Moraes. Em uma das postagens, ele chamou o presidente de “ex-presidiário” e questionou a gestão da Empresa Brasil de Comunicação, classificada por ele como “cabide de emprego para mulher do ex-presidiário”.
O Ministério Público Federal alegou injúria qualificada contra o presidente, e o ministro Ricardo Lewandowski autorizou a investigação.
O caso acendeu alertas sobre o uso da PF como instrumento de intimidação política. Em vez de se concentrar em crimes reais, a instituição gasta recursos públicos para investigar opiniões e postagens de alcance limitado, o que fragiliza sua credibilidade e sua missão constitucional.
Crisóstomo ironizou a ação, afirmando que o Estado mobiliza aparato policial “para apurar conteúdo de tuítes”.
O advogado recusou o acordo proposto pelo MPF e decidiu recorrer à Justiça, em defesa do direito de criticar agentes públicos sem o risco de ser criminalizado por expressar um fato notório.