A Polícia Federal, guardiã da lei e da ordem, emitiu uma nota oficial esclarecendo aspectos cruciais da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A corporação confirmou que, até o momento, somente a delação do ex-policial militar Élcio de Queiroz foi oficialmente homologada pelo Judiciário, desmantelando tentativas de disseminar falsidades e manipulações no caso.
Na nota, divulgada na noite de terça-feira (23), a PF expressou sua legítima preocupação com a propagação de informações inverídicas, que comprometem a integridade do processo investigativo e injustamente expõem cidadãos. “A divulgação e repercussão de informações que não condizem com a realidade comprometem o trabalho investigativo e expõem cidadãos”, declarou a Coordenação Geral de Comunicação Social da PF.
Este esclarecimento surge como uma resposta firme a reportagens tendenciosas, como a do portal The Intercept, que veiculou a suposta delação de Ronnie Lessa, apontando Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCRJ), como mandante do crime. Este relato, repleto de insinuações e especulações, insinuava que o assassinato seria uma vingança contra Marcelo Freixo, ex-deputado estadual pelo PSol e atual presidente da Embratur.
Domingos Brazão, em entrevista ao portal Metrópoles, refutou com veemência as acusações infundadas, insinuando que a inclusão de seu nome poderia ser uma manobra diversionista dos verdadeiros culpados. A Polícia Federal, ao divulgar esta nota, reafirma seu compromisso com a verdade e a justiça, desafiando as narrativas construídas sobre suposições e falácias.
A íntegra da nota da Polícia Federal reitera a seriedade e o sigilo das investigações em curso: “A Polícia Federal informa que está conduzindo há cerca de onze meses as investigações referentes aos homicídios da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes. Ao longo desse período, a Polícia Federal trabalhou em parceria com outros órgãos, notadamente o Ministério Público, com critérios técnicos e o necessário sigilo das diligências realizadas. Até o momento, ocorreu uma única delação na apuração do caso, devidamente homologada pelo Poder Judiciário. As investigações seguem em sigilo, sem data prevista para seu encerramento. A divulgação e repercussão de informações que não condizem com a realidade comprometem o trabalho investigativo e expõem cidadãos.
Coordenação Geral de Comunicação Social”.