A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11/6) a Operação Cafua, focada em um advogado ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), em Minas Gerais. A ação investiga crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Pará de Minas, Lagoa Santa e São José da Lapa. A 2ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte também determinou a lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas, totalizando R$ 260 milhões.
O advogado investigado, que representa Adélio Bispo, autor da facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, foi alvo da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG). A PF concluiu que, apesar dos vínculos do advogado com o crime organizado, ele não está envolvido na tentativa de assassinato de Bolsonaro, resultando no pedido de arquivamento desta parte do inquérito. A Operação Cafua é um desdobramento da Operação Caixa Forte, de 2019, que investigou o tráfico de drogas pelo PCC na região metropolitana de Belo Horizonte, reforçando o combate ao crime organizado no estado.