A recente acusação da Polícia Federal contra Renan Calheiros, Eduardo Braga e Romero Jucá joga luz sobre um problema recorrente: o entrelaçamento de políticos de esquerda e centro-esquerda com esquemas de corrupção. O caso da Hypermarcas escancara a cumplicidade entre empresas e congressistas, blindados pelo mesmo sistema que protege figuras da esquerda há décadas. Por seis anos, essa investigação permaneceu encoberta, revelando as manobras típicas de um establishment que se recusa a morrer.
O mais alarmante é o papel do Supremo Tribunal Federal, que novamente parece servir como escudo para proteger os “intocáveis” do cenário político. As investigações envolvendo Renan e seus aliados revelam a velha prática de favorecimento ilícito em troca de propinas, mas é no STF que as respostas mais uma vez se tornam nebulosas. A lentidão e o sigilo dos processos são ferramentas perfeitas para garantir a impunidade.
Os fatos deixam claro: a máquina estatal e os privilégios sempre pendem para os mesmos lados. Enquanto a direita prega um Estado enxuto e transparente, a esquerda perpetua um sistema onde corrupção e poder se alimentam mutuamente. É hora de expor e desmantelar essa estrutura corroída.