A Polícia Federal apura suspeitas de escutas ilegais em um equipamento utilizado pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. O aparelho, modelo Vocale R3, foi usado entre 2016 e 2020.
A perícia, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, analisa exclusivamente os registros de uso do equipamento, sem acesso ao conteúdo das conversas. Os peritos investigam quem operou o sistema e se houve exclusão ou transferência de arquivos.
Segundo a reportagem, o equipamento foi adquirido para garantir a segurança dos procuradores diante de ameaças recebidas durante as investigações. A PF relatou dificuldades para obter o aparelho junto à Corregedoria do Ministério Público Federal, apontando “condutas procrastinatórias” no processo.
Até o momento, as apurações indicam que nenhuma gravação foi ouvida, acessada ou utilizada.