PF leva imprensa brasileira ao erro ao “corrigir estimativa” sobre valores no caso das joias

PF retifica valores de joias sauditas e ex-presidente questiona atuação da instituição

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PF leva imprensa brasileira ao erro ao “corrigir estimativa” sobre valores no caso das joias
Foto: JPNEWS

Na tarde desta segunda-feira (8), a Polícia Federal corrigiu um erro significativo no relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal, que fundamenta o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais 11 pessoas. Inicialmente, o documento afirmava desvio de joias no valor de R$ 25 milhões, mas a PF corrigiu para R$ 6,8 milhões, reconhecendo que o erro induziu a imprensa ao equívoco. Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, com penas que variam de 1 a 12 anos de reclusão. O ministro Alexandre de Moraes derrubou o sigilo do caso e concedeu à defesa acesso integral ao processo.

Em resposta, Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para comentar a correção. Em tom irônico, afirmou: “Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias ‘desviadas’ estão na CEF, Acervo ou PF, inclusive as armas de fogo.” Bolsonaro também questionou a atuação da PF no caso Adélio, perguntando: “Quem foi o mandante?” Ele ainda destacou que o delegado responsável pelo inquérito sobre as joias é o atual Diretor de Inteligência, sugerindo uma análise crítica sobre a condução das investigações.