O diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mario Seabra, nomeado em 2023, foi detido em operação da Polícia Federal contra uma máfia da mineração.
Investigadores apontam que o grupo distribuiu R$ 3 milhões em propinas para liberar licenças irregulares em áreas tombadas e de alto risco, operando através de 40 empresas.
A Justiça expediu 22 mandados, afastou servidores da ANM, FEAM, IEF e COPAM, e bloqueou R$ 1,5 bilhão ligados ao esquema. O conglomerado Minerar S/A está no centro das apurações, sob suspeita de centralizar a organização criminosa.
A ANM afirmou desconhecer o esquema bilionário. O caso evidencia vulnerabilidades no setor de mineração e o impacto de práticas ilícitas na fiscalização ambiental e na gestão de recursos estratégicos.