Relatório da Operação Sisamnes indica que o esquema não era eventual, mas estruturado profissionalmente para manipular decisões judiciais bilionárias, reproduzindo padrões típicos de organizações criminosas. Três servidores foram identificados trabalhando diretamente com ministros, mostrando atuação no coração do STJ com acesso a informações sigilosas.
A Polícia Federal afirma que a estrutura integrava gabinetes de ministros, advogados e empresários, com lobista Andreson e advogado Zampieri como pivôs da operação. A investigação agora amplia foco para identificar outros servidores, analisando sinais, códigos camuflados e comunicação cifrada. Nenhum ministro é alvo do inquérito conduzido por Zanin, o que levanta questionamentos sobre blindagem judicial.