A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as acusações de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. As denúncias, feitas pela organização Me Too Brasil, incluem relatos envolvendo a ministra Anielle Franco. Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, a investigação ocorrerá por iniciativa própria, mesmo sem representação oficial até o momento. O caso, que envolve figuras de destaque do governo Lula, suscita questionamentos sobre o comprometimento com a transparência e as supostas omissões.
Silvio Almeida refutou categoricamente as acusações, afirmando serem “mentiras assacadas” com o intuito de prejudicar sua trajetória e enfraquecer pautas progressistas. Em nota, o ministro destacou seu compromisso com os direitos humanos e sua luta pela igualdade racial, reafirmando que tais denúncias são uma tentativa de apagar seu trabalho e silenciar sua voz. Ele ressaltou ainda que qualquer denúncia precisa ser baseada em fatos concretos, e não em ilações infundadas.
O caso gerou uma forte divisão no cenário político, com setores conservadores cobrando transparência e rigor na apuração dos fatos. Almeida afirmou que pedirá investigações à Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República para esclarecer os fatos e desmascarar o que considera ser uma campanha de difamação.