O procurador-geral da República, Paulo Gonet, adiou qualquer decisão sobre possíveis denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele aguarda a conclusão do julgamento sobre o alcance do foro privilegiado, atualmente em discussão no STF. A questão em pauta é se o foro permanece válido para crimes cometidos durante o mandato, mesmo após o término da função.
Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal em dois casos: o recebimento de joias de governos estrangeiros e a falsificação de seu cartão de vacinação. O julgamento sobre a manutenção do foro já tem maioria formada, mas foi suspenso após o pedido de vista do ministro André Mendonça.