A Procuradoria-Geral da República (PGR), sob o comando de Paulo Gonet, apresentou uma denúncia contra Jair Bolsonaro que extrapola as conclusões da Polícia Federal. O órgão acusa o ex-presidente de ter fomentado os atos de 8 de janeiro e até de ter concordado com um suposto plano para assassinar altas autoridades. No entanto, a própria PF não chegou a essas conclusões, apontando apenas que Bolsonaro teria criado um ambiente de desconfiança eleitoral, sem qualquer evidência de participação direta em ataques ou tramas golpistas.
A denúncia se apoia em mensagens trocadas entre aliados do ex-presidente, mas sem qualquer prova de que Bolsonaro tenha tomado parte ativa nos eventos. Mauro Cid, figura central na investigação, declarou que "o dia 8 foi uma surpresa para todo mundo", enfraquecendo a tese da PGR. Apesar disso, Gonet ignorou os fatos e construiu uma narrativa política, atribuindo ao ex-presidente um papel que não está respaldado pelo relatório da PF.
Essa tentativa de forçar uma condenação sem base sólida reforça o uso do sistema judicial como ferramenta de perseguição. Enquanto figuras aliadas ao governo seguem blindadas, Bolsonaro é alvo de acusações cada vez mais frágeis, sustentadas por suposições e distorções dos fatos. O caso evidencia a seletividade da justiça e a insistência em transformar adversários políticos em criminosos, sem apresentar provas que sustentem tamanhas alegações.