A Procuradoria-Geral da República manteve a suspeita contra o ex-assessor Filipe Martins, mesmo após o Customs and Border Protection (CBP) dos Estados Unidos confirmar oficialmente que ele nunca entrou no país em dezembro de 2022.
A fraude foi fabricada contra Martins, mas a PGR segue a linha da Polícia Federal, tentando “inverter o ônus da fraude” e atribuir responsabilidade à comitiva do então presidente Bolsonaro, sem apresentar qualquer prova.
O registro falso de entrada foi inserido apenas em 2024, período em que Martins já estava preso, o que torna impossível sua participação no suposto ato. Ainda assim, a Procuradoria afirma que “não se esclareceu suficientemente o motivo do nome figurar na lista”, ignorando completamente o laudo do CBP que confirma a falsificação.
A defesa apresentou documentos de geolocalização e registros oficiais que provam a impossibilidade da viagem. Mesmo assim, o caso permanece nas mãos do STF, evidenciando mais um episódio de perseguição política travestida de investigação.