A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou, após análise criteriosa, a inexistência de fundamentos para detenção ou sanções rigorosas contra Jair Bolsonaro devido a sua estada na embaixada da Hungria. O parecer, encaminhado ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, pelo Procurador-Geral Paulo Gonet, destaca a avaliação de que o ex-presidente não procurou asilo político, contrariando as especulações após a retenção de seu passaporte.
O futuro do caso agora repousa nas mãos de Alexandre de Moraes, marcando um ponto crítico na avaliação da justiça brasileira. Notavelmente, o caso foi intensificado por relatos do The New York Times, que insinuou uma tentativa de Bolsonaro de ganhar apoio de Viktor Orban para escapar da justiça brasileira. No entanto, a defesa do ex-presidente apresentou ao STF argumentos rebatendo a alegação de fuga como "ilógica".
Este desenvolvimento é um lembrete vigoroso da importância da presunção de inocência e do direito à defesa, princípios essenciais em uma democracia que valoriza a justiça e o estado de direito acima de disputas políticas e ideológicas.