O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu que a Polícia Federal intensifique a vigilância sobre Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Para o MPF, o STF deveria determinar equipes de prontidão permanente, garantindo monitoramento integral das medidas cautelares, postura que alguns analistas consideram exagerada frente à situação.
A discussão surgiu após o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, informar ao STF que recebeu ofício do senador Lindbergh Farias apontando risco de fuga de Bolsonaro, incluindo a possibilidade de tentar asilo na embaixada dos EUA, em Brasília.
Rodrigues repassou as informações à Secretaria de Administração Penitenciária do DF. O relator Alexandre de Moraes deu prazo de cinco dias para a PGR se manifestar antes de decidir sobre eventual reforço no monitoramento.