A Procuradoria-Geral da República enviou parecer ao STF contra a libertação do general da reserva Walter Braga Netto, ex-candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. Para o procurador-geral Paulo Gonet, não há fatos novos que justifiquem a revisão da prisão preventiva.
Preso desde dezembro de 2024, Braga Netto é apontado pela PF como um dos líderes da suposta trama para impedir a posse de Lula. Ele é acusado de obstruir investigações e integrar o núcleo central do processo. O julgamento da ação penal começa nesta terça-feira (2.set) na 1ª Turma do Supremo.
O relator, Alexandre de Moraes, já rejeitou pedidos anteriores de soltura, citando indícios de participação. A defesa, porém, sustenta que a prisão carece de fundamentos e denuncia tratamento desigual em relação a Bolsonaro, que responde ao processo em liberdade.