Plano de Sidônio sobre segurança enfrenta rejeição e expõe vaidade no governo Lula

Projeto de R$ 69 milhões é visto como manobra de marketing para limpar imagem após fala sobre “matança”

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Plano de Sidônio sobre segurança enfrenta rejeição e expõe vaidade no governo Lula
 Ricardo Stuckert/PR

O marqueteiro Sidônio Palmeira, responsável pela comunicação do governo, apresentou em Belém o plano “Aliança Contra o Crime pela Paz”, uma tentativa de reposicionar Lula no tema segurança após as críticas à sua fala sobre a operação no Rio. O projeto propõe divulgar apreensões de drogas e ações policiais como vitrine política mais uma peça de marketing do que um plano de ação real.

A proposta, contudo, dividiu o governo. Parte dos ministros rejeita a ideia de Rui Costa coordenar o plano, temendo enfraquecer o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O desconforto expôs a disputa de egos e a falta de direção em um governo que parece mais preocupado com 2026 do que com a violência nas ruas.

Enquanto o país enfrenta a escalada do crime organizado, o Planalto gasta milhões em publicidade e discursos. Lula, segundo fontes, apenas ouviu Sidônio e adiou qualquer decisão até a COP30 mais uma pausa que custa caro à segurança dos brasileiros.