O Instituto Nacional de Estatística da Argentina (Indec) divulgou que a pobreza no país caiu para 31,6% em 2025, uma redução significativa em relação aos 52% do ano anterior. Especialistas atribuem a melhora aos primeiros efeitos do programa econômico do presidente Javier Milei, que implementou cortes drásticos de gastos públicos.
Apesar da queda, cerca de 15 milhões de argentinos ainda vivem abaixo da linha da pobreza. Entre crianças de até 14 anos, o índice de vulnerabilidade permanece alto, atingindo 45,4%. Buenos Aires concentra 4,6 milhões de pessoas em situação de pobreza em números absolutos.
A renda mínima necessária para superar a pobreza é estimada em 375 mil pesos mensais (aproximadamente R$ 1,5 mil). Os dados indicam que, embora os resultados iniciais sejam positivos, o governo ainda enfrenta desafios significativos para ampliar os efeitos das reformas e reduzir desigualdades no país.
