Neste sábado, a Polícia Federal prendeu o general da reserva Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente em 2022. A operação, realizada em sua residência no Rio de Janeiro, investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Após exames na sede da PF, Braga Netto foi levado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia. A operação incluiu buscas na casa do general e de outras figuras ligadas ao governo Bolsonaro.
Entre os investigados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e oficiais das Forças Armadas. As acusações suscitam questionamentos sobre a real motivação por trás dessas investigações, que parecem mirar exclusivamente lideranças alinhadas a um governo conservador, levantando suspeitas de perseguição seletiva.
Braga Netto, reconhecido por sua atuação como ministro da Defesa e da Casa Civil, agora enfrenta um inquérito que desafia a imparcialidade institucional. O episódio expõe uma preocupação latente: as ações judiciais estão pautadas na justiça ou em interesses que atentam contra a autonomia das instituições?